Com conexão de 25 Mbps, os jogos serão executados a 1080p a 60fps, mas pretensão do Google é chegar, já no lançamento, à resolução 4K 60fps com 30 Mbps
A Google anunciou na ultima terça-feira, 19, seu projeto Stadia, plataforma de streaming de jogos de ponta executados em um navegador Chrome. Desde o anúncio, existe uma preocupação sobre as exigências de conexão poderosa para uma experiência de jogo satisfatória.
O serviço da gigante de tecnologia permite rodar games em praticamente qualquer dispositivo a partir de uma conexão com a internet, sem precisar baixá-los. Na prática, é similar a uma Netflix: você envia os comandos para um servidor externo, que recebe a informação, processa no jogo, e envia a imagem via streaming para o seu dispositivo. Para ter uma experiência satisfatória, o Google está sugerindo 25 Mbps de conexão.
Durante o Project Stream, a empresa alcançou 1080p a 60 quadros por segundo com 25 Mbps; a empresa afirma que não chega a usar tudo isso para alcançar essa qualidade de imagem, mas dá essa recomendação como uma margem de segurança. “Se você tiver conexão menos potente, forneceremos uma resolução menor”, explicou. Isso quer dizer que, se sua conexão estiver abaixo do recomendado, o Stadia exibirá a imagem com uma qualidade menor, para manter a estabilidade do jogo intacta. Não se sabe qual é a conexão mínima exigida até o momento.
Em entrevista a um podcast do site Kotaku, o executivo Phil Harrison, chefe do Stadia, informou que, no lançamento, o Stadia já terá capacidade de jogos 4K com conexão de 30 Mbps. Hoje, essas propriedades só são possíveis em computadores com processador e placa de vídeo de ponta. A promessa da companhia é aprimorar ainda mais o sistema dos jogos para atingir resolução 8K e 120 fps.
O Google ainda não revelou o preço e a data de lançamento do Stadia. Harrison afirmou que a plataforma será disponibilizada até o final do ano para usuários nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e parte da Europa. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil.
Os 25 mpbs de conexão recomendados podem ser um problema ainda maior fora dos grandes centros urbanos no Brasil.
Fonte: Olhar Digital