Vai nascer ainda em 2019 o serviço de jogos na “nuvem”, dispensando as consoles que dão milhões à Sony e à Microsoft. Com uma boa conexão de internet, pode-se usar qualquer dispositivo para jogar.
“O futuro dos video games não está numa caixa“. A frase lançou a apresentação do Stadia, o serviço de jogos através streaming, isto é, usando qualquer plataforma (computador, TV, tablet ou smartphone) para jogar, eliminando, assim, a necessidade das consoles físicos (como a Playstation, da Sony, ou a Xbox, da Microsoft). Se a Google tiver sucesso, esta será uma revolução para a multimilionária indústria dos videogames.
Ainda não se sabe em detalhes como o Stadia vai funcionar, nem quanto pode custar, mas a Google garantiu que os jogadores terão acesso a um poder computacional que é, basicamente, o dobro do que existe num Playstation 4 Pro ou num Xbox One. Esse poder computacional de processamento e gráficos, não estarão num console, mas sim em uma plataforma de cloud que precisaria de uma boa conexão de internet.
O serviço deverá estar disponível ainda este ano mas, numa primeira fase, em “países selecionados”, incluíram “grande parte da Europa” e EUA. Jogar jogos com pouco mais do que uma conexão à internet não é, novidade, mas o que pode ser revolucionário é a qualidade dos jogos que será possível jogar desta maneira. Um dos jogos que serviram de exemplo na apresentação foi Assassin’s Creed Odyssey, demonstrando que o sistema da Google quer ir muito além dos jogos simples para jogadores “casuais”.
O vídeo da apresentação, na Game Developers Conference em São Francisco, está disponível abaixo, com início a partir dos 16m30.
A ideia é que qualquer dispositivo capaz de carregar o browser Chrome poderá acessar o serviço — seja um computador comum, um tablet ou smartphone ou, ainda, algumas smart tvs ou até mesmo pelo Chromecast. O único suporte físico que a Google apresentou foi o controle sem fio que poderá ser usado para jogar — mas a empresa garante que este controle não é essencial, já que muitas outras marcas deste tipo de periférico serão suportadas.
Fonte: Observador